Foi lançada a primeira pedra do Memorial do Holocausto que rende homenagens às vítimas do massacre nazista contra judeus e outras minorias durante a Segunda Guerra Mundial, no Parque Yitzhak Rabin, em Botafogo, Rio de Janeiro (Membro Efetivo da UCCLA), no Brasil.
A construção do memorial insere a cidade do Rio de Janeiro entre as grandes metrópoles do planeta que rendem homenagens às vítimas do genocídio nazista, como Paris, Berlim, Nova York, Washington e Londres.
No seu discurso, o prefeito Marcelo Crivella lembrou o deputado Gerson Bergher, falecido ano passado, que foi o idealizador da construção do Memorial. Para o prefeito, a execução da obra sob sua gestão simboliza o compromisso da Prefeitura com a igualdade e respeito aos povos.
“A maior homenagem que podemos prestar aos seis milhões de mortos vítimas do nazismo é bradar ao mundo: Holocausto, nunca mais!” afirmou.
O monumento terá 22 metros de altura e na sua base estará escrito um dos Dez Mandamentos: "Não Matarás". O projeto é do arquiteto André Orioli, vencedor do concurso promovido pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil, em 1988. A obra rende homenagens às vítimas do massacre nazista contra judeus e outras minorias durante a Segunda Guerra Mundial, além de reforçar a importância de uma cultura de paz e tolerância.
Financiado exclusivamente com recursos privados, o Memorial do Holocausto será construído no alto do Mirante do Pasmado, que fica dentro do parque, e contará com anfiteatro, galeria para exposição e sala de media digital. O local terá rampas de acesso, área para solenidades, galeria circular abrigando o espaço da Memória, sala de medias interativas, auditório para 130 pessoas, administração e sala de reuniões.
De acordo com a secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Teresa Bergher, o Mirante do Pasmado foi o primeiro local escolhido por seu marido (Gerson Bergher) para a instalação do Memorial. Revelou que vai tentar trazer da Polônia um dos vagões dos trens que levavam os prisioneiros para os campos de concentração. Acrescentou, também, que o Museu do Holocausto, em Jerusalém, ficou de enviar objetos das vítimas para o acervo, como roupas e sapatos.
Além do Memorial, o Parque Yitzhak Rabin vai ganhar infraestrutura turística, com instalação de um novo quiosque e delimitação de vagas para estacionamento. Os visitantes terão à disposição wi-fi gratuito, bicicletário e casas de banho.