Angola

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Huambo

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Área
35 771 km2 (província)
População
2 309 000 habitantes (província)
Clima
Tropical de altitude
Recursos Económicos
Agricultura, pecuária, extração mineira
GPS
12º45'36''S 15º44'10''E

Elementos Institucionais

Adesão à UCCLA
2000
Aniversário
21 de agosto
Presidente da Câmara Municipal
Administração Municipal do Huambo: Azevedo Manuel Cabiambia
Governador
João Batista Kussumua
Morada
Governo da Província do Huambo
Huambo, República de Angola
Email
admhuambo@hotmail.com

Breve História

A cidade de Huambo, capital da província do mesmo nome e a segunda maior cidade de Angola, foi fundada, em 21 de agosto de 1912, pelo Alto-comissário, General Norton de Matos. Denominada Nova Lisboa em 1928, recuperou o nome anterior após a independência, em 1975. A maioria da população pertence à etnia Ovimbundu. O topónimo Huambo deriva do nome de Wambo Kalunga, fundador do reino de Wambo. A província do Huambo estende-se a sul do Rio Kwanza, na zona do Planalto Central, onde se ergue o Morro do Moco (2620 m de altura), o ponto mais alto da província e do país. Limitado pelas províncias de Kwanza-Sul (Norte), Bié (Este), Huíla (Sul) e Benguela (Oeste), o Huambo está dividido em 11 municípios: Huambo, Bailundo, Ekunha, Cáala, Catchiungo (ex Bela Vista), Londuimbale, Longonjo, Mungo, Tchicala, Tcholoanga (ex Vila Nova), Tchindjenje e Ucuma (ex Cuma). A cidade do Huambo foi um polo de desenvolvimento económico, industrial e agropecuário e um centro de excelência no domínio académico, nomeadamente na área da investigação agrária e veterinária. Devastada durante os anos de guerra civil, tal como as infraestruturas existentes - estradas, vias férreas, escolas e hospitais -, tem vindo a ser reconstruída e recuperada com sucesso. O Huambo é uma região rica em recursos naturais e minerais, com uma vasta rede hidrográfica e um clima ameno que a tornam especialmente vocacionada para o desenvolvimento das atividades agropecuárias e agroalimentares. O subsolo é rico em minerais – manganês, diamantes, volfrâmio, ferro, ouro, prata, cobre, urânio, entre outros – e a extração mineira é uma atividade com enorme potencial económico. O Caminho de Ferro de Benguela (CFB), inicialmente destinado ao escoamento do cobre das minas do Katanga, que atravessa o Huambo no seu percurso até à fronteira com o Congo, fazendo a ligação entre o Lobito, na costa atlântica de Angola, até à cidade da Beira, na costa índica de Moçambique, através dos sistemas ferroviários da República Democrática do Congo e da Zâmbia, continua a ser um elemento essencial para o desenvolvimento económico, industrial e agropecuário da província e do país.