Santiago de Compostela
Santiago de Compostela
Espanha
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Espanha
Breve história
Santiago de Compostela está localizada no noroeste de Espanha, integra a província de Corunha, a Comarca de Santiago, é a capital da Comunidade Autónoma da Galiza. Santiago de Compostela é um dos destinos de peregrinação cristã e, juntamente com a sua integridade monumental, foi considerada Património da Humanidade pela UNESCO, em 1985. 
 
Santiago de Compostela não existia antes do séc. IX, no entanto, as escavações arqueológicas indicam que, no lugar que hoje ocupa, estava localizada uma vila romana na Antiguidade. A fundação da cidade data do ano 830, ano em que foi igualmente desenvolvida a catedral de Santiago, que alberga o túmulo de Santiago Maior, um dos apóstolos de Jesus Cristo. Ponto que demarca o final da milenar rota de peregrinação – O Caminho de Santiago – sendo incluído, igualmente, na lista Património da Humanidade em 1993. Rota que havia já sido reconhecida pelo Conselho da Europa, em 1987, como primeiro itinerário cultural europeu .
 
Em 2000, foi uma das capitais europeias da cultura. Existem 41 edifícios qualificados como sendo de valor arquitetónico, histórico e cultural, tutelados pela administração municipal. Um outro elemento de referência da cidade, que proporcionou-lhe igualmente ampla visibilidade, é a Universidade de Santiago. A sua fundação remonta a 1495. Em termos de locais a visitar são de mencionar a Praza das Praterías, o Arco de Xelmírez – Praza do Obradoiro, a Praza da Quintana, o Convento de Bonaval, o miradouro do Parque da Alameda, a Cidade da Cultura de Galiza (CdC), entre outros. 
 
Descrição
Área
220 km²
População
95 966 habitantes(2016)
Clima
Clima de tipo oceânico húmido com temperaturas amenas ao longo de todo o ano, com média anual de aproximadamente 15°C, 8°C no inverno e 25 a 27°C no verão.
Recursos Económicos
A universidade, os serviços administrativos do governo autónomo da Galiza, que ali tem a sua sede, o turismo cultural e a indústria, especialmente a madeireira, as telecomunicações e eletrónica, com empresas de ponta neste setor.
Elementos Institucionais
Adesão à UCCLA
19 de Abril de 2017
Presidente da Câmara Municipal
Alcaldesa - Goretti Sanmartin Rei
Morada

Pazo de Raxoi 
Praça do Obradoiro 
15705 Santiago de Compostela, Espanha 

UCCLA participou na conferência “Sociedade Civil, Língua e Relações Internacionais”

Decorreu, dia 9 de outubro, na Universidade de Santiago de Compostela, a conferência “Sociedade Civil, Língua e Relações Internacionais” - organizada pela Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa e pela Academia Galega da Língua Portuguesa - que reuniu diversas instituições entre as quais a UCCLA, com o objetivo de reforçar a cooperação linguística e cultural entre a Galiza, os países lusófonos e a CPLP.

A conferência refletiu sobre o interesse da intensificação da colaboração da Galiza com o espaço lusófono e o esforço conjunto entre instituições galegas e da CPLP para fortalecer o português como língua de comunicação internacional. O evento confirmou a consolidação de um eixo de cooperação cultural e linguística entre a Galiza e o mundo lusófono, integrando sociedade civil, academia e organismos governamentais.

A UCCLA agradece ao Governo da Galiza, à Universidade de Santiago de Compostela e à CPLP a diplomacia cultural ativa e articulada, onde a língua portuguesa seja vista como instrumento de integração política e cultural.

A Lei 1/2014, sobre o aproveitamento da língua portuguesa, é destacada como um marco legislativo fundamental - um símbolo do consenso político galego na aproximação à lusofonia.

As organizações da sociedade civil são agentes estratégicos na difusão da língua e na promoção da justiça social, da paz e do desenvolvimento. Defende-se que as efetividades das políticas linguísticas dependem da participação ativa dessas entidades e da valorização de suas experiências locais. A contribuição de várias instituições (UCCLA, Fundação Oriente, Fundação Cidade de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Observatório da China, entre outras) é um exemplo concreto desta cooperação.

Há uma clara defesa de uma gestão multilateral da política da língua, articulada com o Plano Operacional da CPLP (2021–2026). 

A língua portuguesa é conceptualizada como global, pluricontinental e pluricêntrica, devendo manter a unidade escrita como elemento de coesão histórica e identitária.
 

Vídeo da conferência “Sociedade Civil, Língua e Relações Internacionais” 
 
Programa da conferência “Sociedade Civil, Língua e Relações Internacionais” 

 

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UCCLA participou na conferência “Sociedade Civil, Língua e Relações Internacionais”