UCCLA convida administrador da Ilha do Ibo a visitar a sua sede

UCCLA convida administrador da Ilha do Ibo a visitar a sua sede

O Ibo, elevada à categoria de vila em 1761, foi a primeira capital da Província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. O seu apogeu económico deveu-se ao comércio de escravos, cuja abolição se traduziu num lento declínio económico que se consumou com a transferência da administração para Porto Amélia (atual cidade de Pemba), em 1929.
 
Dotada de várias construções imponentes, com traços marcadamente orientais (na encruzilhada entre a India e a Península Arábica), em parte degradadas e em ruínas, o Ibo, com cerca de 4000 habitantes, metade dos quais jovens e crianças, dispõe de uma igreja e de três fortificações militares- Fortim de S. José (1760), Fortaleza de São João Baptista (1791) e Forte de Santo António (1847), que retratam a sua outrora importância estratégica.
 
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A Ilha, em que a maior parte da população pertence à etnia mwani e se dedica à pesca, tem cerca de 10 km de comprimento por 5 km de largura, encontra-se localizada no Parque Nacional das Quirimbas. 
 
Esplendoroso e único, o Ibo tem registado, nos últimos anos, um aumento crescente de estâncias turísticas apesar das suas evidentes fragilidades socioeconómicas e das difíceis acessibilidades.
 
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Uma delegação da UCCLA visitou recentemente o Ibo, tendo aproveitado para reunir com o administrador Issa Tarmamade, natural da Ilha, e formulado o convite para visitar a sua sede em Lisboa numa próxima deslocação a Portugal, previsivelmente a ter lugar no mês de julho. 
 
Pela sua importância histórica, patrimonial e natural, a Ilha do Ibo, com as suas afáveis gentes, constitui uma joia que merece uma atenção e um carinho muito especial.
 
 
 
Publicado em 06-04-2018