O Ministério de Estado da Energia e Indústria da Guiné-Bissau procedeu ao lançamento das primeiras pedras para instalação de condutas de distribuição de água potável e construção de reservatórios, reabilitação dos existentes e extensão da rede elétrica da cidade de Bissau.

 

O projeto, que se enquadra na estratégia do governo e apoiado pelo Banco mundial, tem como objetivo principal a proteção dos mais pobres, com vista à prestação de serviços básicos e à recuperação económica.

 

O ministro que tutela a pasta, Mendes Pereira, acredita que o projeto irá contribuir para a redução da pobreza extrema, promover a prosperidade compartilhada e permitir o  acesso a água potável aos mais carenciados nos arredores da cidade de Bissau e restaurar os serviços de água e eletricidade em condições acessíveis em toda a cidade.

 

De acordo com o ministro já foram construídos três novos furos de água potável. Mendes Pereira acrescentou que “a construção da rede de distribuição de água potável, num total 66,4 km, e a instalação de mais seis mil ligações domésticas nos bairros  de Bra, Enterramento, Cuntum Quelele, Penha, São Paulo, Plaques 1 e 2 e Bairro Militar e, consequentemente, o fornecimento à Empresa da Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau de 3 mil contadores pré-pagos e os seus acessórios para instalações de ramais de ligações existentes e faturados por avenças”.

 

No domínio da eletricidade, o ministro informou que o projeto vai reabilitar os cabos de média e de alta tensão em mau estado de conservação e restaurar postos de saída, nos bairros de Hafia, São Paulo e Cuntum Madina, aquisição de seis transformadores de média e baixa tensão e assegurar o abastecimento da energia elétrica ao centro da cidade.

 

Estima-se que mais de 284 mil pessoas serão beneficiadas com este projeto, entre as quais 76 mil terão acesso a melhor qualidade de água através de ligações domiciliárias e fontenárias e que cerca 208 mil terão acesso aos serviços de eletricidade melhorados.

 

Por outro lado o ministro destacou  o acordo assinado com o Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África BDEA para a construção de uma central de 20 megas na região de Bafatá, cujas obras vão começar em junho, a instalação de uma central fotovoltaica, de 20 megas, na cidade de Bissau, e outro de 500 megas no setor de Bissorã, na região de Oio.

 

O coordenador do projeto, Luís Alberto Gomes, informou que o mesmo é financiado pelo Banco Mundial no valor de 22 milhões de dólares e que as obras de construção dos reservatórios estarão concluídas dentro de 13 meses.