O Conselho Municipal da cidade de Maputo (Membro Efetivo da UCCLA), em Moçambique, conseguiu, no primeiro trimestre deste ano, consolidar a recolha primária e secundária de resíduos sólidos ao cobrir todos os bairros da capital, através da operacionalização das microempresas.

 

Com efeito, 44 pequenas empresas estão a garantir a recolha de lixo nas residências de igual número de bairros, trabalho auxiliado pela Enviroserv, que transporta os resíduos dos contentores para a lixeira do Hulene.

 

Segundo João Mucavel, diretor municipal de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos e Salubridade (DGRSUS), a vantagem da modalidade reside no facto de garantir a participação dos residentes do bairro, uma vez que as microempresas devem ter domicílio na área onde operam.

 

“Durante este período foi possível estender a recolha primária a todos os bairros ao adjudicarmos também às empresas de Luís Cabral, Magoanine A e B, cujos concursos tinham sido cancelados”, disse Mucavel.

 

De um modo geral, a introdução da recolha de lixo porta-a-porta garante o retorno para o cidadão, em forma de salário, pois permite a empregabilidade dos jovens locais e demais pessoas com capacidade de operar as carrinhas de mão, vulgo “txova”.

 

Com as mudanças introduzidas, o município tem conseguido a recolha e tratamento de uma média de 827.9 toneladas de lixo por dia. Para um melhor desempenho, foram substituídos 40 contentores de 1100 litros, tanto nas zonas urbanas, como nas suburbanas.