Decorreu, no dia 29 de junho, o lançamento do livro “Oficinas de Muhipiti - planeamento estratégico, património, desenvolvimento”, numa organização da UCCLA e Patrimónios de Influência Portuguesa da Universidade de Coimbra.
O Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho, deu as boas vindas a todos os presentes e manifestou satisfação na apresentação da obra “desenvolvida por estudantes de arquitetura de várias universidades”.
O Cluster da Cooperação Portuguesa da Ilha de Moçambique foi apresentado pelo técnico da UCCLA Carlos Brito, responsável por um dos eixos de ação da intervenção da UCCLA neste Património Mundial da Humanidade.
Isequiel Alcolete, diretor da Faculdade de Arquitetura, teceu comentários sobre as Oficinas Muhipiti e as experiências daí retiradas pela Unilúrio.
O livro foi apresentado pela Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, que afirmou ser este um projeto muito gratificante para o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e para a UCCLA. Para Fernanda Rollo todos os espaços das oficinas são um “elogio ao conhecimento”.
Walter Rossa, da Unilúrio, agradeceu à UCCLA, ao Camões e à Fundação Gulbenkian todo este trabalho, concluindo que o saldo é muito positivo e de muita alegria.
O workshop Oficinas de Muhipiti: Planeamento Estratégico, Património e Desenvolvimento teve origem num desafio lançado pela Universidade de Lúrio ao Instituto de Investigação Interdisciplinar e Centro de Estudos da Universidade de Coimbra: encontrar formas de otimizar o impacto da instalação de um polo da Unilúrio na Ilha de Moçambique (Muhipiti em macua) e estabelecer laços de cooperação entre as duas instituições. Esta iniciativa contou, entre outros, com o apoio da UCCLA.
Pelos autores, Walter Rossa, Nuno Lopes e Nuno Simão Gonçalves:
“De 19 a 29 de julho de 2017, numa iniciativa conjunta das universidades de Lúrio e de Coimbra, teve lugar na ilha de Moçambique o OFICINAS DE MUHIPITI: Planeamento Estratégico, Património, Desenvolvimento. (…) Teve como desafio estudar formas de potenciar o impacto da instalação da universidade na Ilha com a criação da nova Faculdade de Ciências Sociais e Humanas na Unilúrio, utilizando o seu património como activo para o desenvolvimento sustentável e, assim, para o bem-estar dos seus habitantes. O evento foi constituído por 6 oficinas integradas por estudantes de arquitectura e professores de várias áreas disciplinares de ambas as universidades, tendo cada uma de dar resposta ao desafio que lhe fora lançado. Na tarefa contaram com o contributo de especialistas convidados, dos agentes e instituições com ação na Ilha e, principalmente, da população. [O livro] visa fixar e divulgar o processo e os resultados do Oficinas como algo que não só demonstra um futuro possível e desejável através do património, mas também testemunhar o compromisso recente da universidade com a Ilha.”
