Livro “Noites de insónia na terra adormecida”

Livro “Noites de insónia na terra adormecida”

A obra do escritor guineense Tony Tcheka “Noites de insónia na terra adormecida” tem o enfoque na relação do povo da Guiné-Bissau com as suas emoções.

“Noites de insónia na terra adormecida” é o primeiro livro de Tony Tcheka, publicado em 1996, em Bissau. Foi o segundo número da Série Literária, Coleção Kebur do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa). A tiragem foi de 1000 exemplares. A coordenação esteve a cargo de Moema Parente Augel que foi também quem assinou o prefácio do livro. O livro está dividido em 5 partes: Kantu Kriol (Canto Crioulo), Poemar, Sonho-Caravela, Poesia Brava, e Canto Menino. 

 
 
As obras de Tony Tcheka dão, sempre, destaque à terra que o viu nascer, a Guiné-Bissau. As suas gentes, as suas emoções, as suas histórias, as suas pertenças, os seus problemas e esperanças.
 
 
Biografia:
Tony Tcheka (António Soares Lopes Júnior) é natural de Bissau, onde nasceu a 21 de dezembro de 1951. Poeta e jornalista. Foi um dos “Meninos da Hora do Pindjiguiti” que lançaram o primeiro livro da Guiné-Bissau independente, a antologia poética Mantenhas para quem luta (1977). Autor de várias obras, como Noites de Insónia na Terra Adormecida; Guiné Sabura que Dói; Desesperança no Chão de Dor e Medo. Em 2015, publicou Os Media na Guiné-Bissau, enquanto perito na área dos media do Programa da União Europeia de Apoio a Atores Não-Estatais, e tem no prelo a obra Quando cravos vermelhos cruzaram o Geba. É um dos fundadores da União Nacional de Escritores e Artistas da Guiné-Bissau e da Associação de Escritores da Guiné-Bissau. Apoiou a organização e edição da antologia juvenil Traços no Tempo (2009) e, com quatro colegas, criou a Cooperativa e Edições Corubal.
 
Integra o grupo dinamizador da Criolofonia, em Bissau, e é membro do Observatório da Língua Portuguesa. Fez parte da Comissão Executiva da Organização Internacional de Jornalistas, fundou a Associação de Jornalistas da Guiné-Bissau, e trabalhou para vários órgãos noticiosos estrangeiros, como a BBC, Voz da América; Voz da Alemanha; Público; TSF; TANJUG; RTP. No seu país, foi diretor da Rádio Nacional e do jornal Nô Pintcha. É hoje considerado um nome de referência da literatura guineense, com trabalhos em várias antologias, publicadas na Guiné-Bissau, Portugal, França, Brasil e Alemanha. Tem trabalhos traduzidos em francês, espanhol, alemão e inglês e recebeu inúmeros prémios e distinções.
 
 
 
Publicado em 16-07-2018