Livro "Diário de Fernão de Magalhães - O homem que tudo viu e andou"
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Livro "Diário de Fernão de Magalhães - O homem que tudo viu e andou"
Publicado em 18-04-2019
Destacamos o livro "Diário de Fernão de Magalhães - O homem que tudo viu e andou" da autoria do antropólogo e historiador espanhol José Manuel Núnez de la Fuente, excecionalmente porque se assinalam 500 anos da primeira viagem de circum-navegação do globo terrestre por Fernão de Magalhães e dado o contributo que essa viagem deu em termos da ciência náutica e geográfica.
 
Lançado em março de 2019, e com a chancela da editora Temas & Debates, as páginas do livro dão corpo ao diário das vivências que o ilustre navegador nos descreve na primeira pessoa, desde a sua chegada a Sevilha até à sua morte nas Filipinas.
 
De acordo com o autor “Neste livro tentei reproduzir o que deve ter sido o perdido diário de bordo de Magalhães, baseado em documentação fidedigna e escrito numa linguagem do século XVI adaptada à atualidade. A história trágica de um herói que conhece um final funesto, que foge do destino até alcançar a morte, um novo Moisés a quem não é permitido alcançar a Terra Prometida das Especiarias.” 
 
Sinopse:
Fernão de Magalhães emergiu entre a Idade Média e o Renascimento como um novo Prometeu que soube vencer as reticências e reservas de uma mentalidade ainda receosa de lograr atingir objetivos nunca antes alcançados. As páginas que dão corpo a este diário não são as habituais de um livro de história ou de uma biografia convencional, mas foram extraídas diretamente das vivências que o ilustre navegador nos descreve na primeira pessoa, desde a sua chegada a Sevilha em 20 de outubro de 1517 até à sua morte em Mactán, nas Filipinas, em 27 de abril de 1521.
 
JOSÉ MANUEL NUÑEZ DE LA FUENTE
José Manuel Núñez de la Fuente é antropólogo e historiador pela Universidade de Sevilha. Produziu e realizou documentários de caráter histórico e etnológico em todo o mundo, entre os quais a série El Testamento de Adán, que aborda a primeira circum-navegação terrestre por Magalhães e Elcano. Para este fim, realizou uma réplica fiel da mítica travessia durante dois anos a bordo do veleiro Antaviana. Dirigiu importantes projetos patrimoniais, socioculturais e educativos, entre os quais o programa multicultural para jovens «Na Peugada de Magalhães». Foi também o inspirador e fundador da Rede Mundial de Cidades Magalhânicas, da qual é secretário-geral, que integra urbes de diversos países e continentes. Autor do libreto da ópera Magallanes. No hay rosa sin espinas, composta por Marco Reghezza e Giovanni Scapecchi, é o impulsionador e coordenador da candidatura do bem transfronteiriço «Rota de Magalhães-Elcano» a Património Mundial da UNESCO.