A partir do segundo semestre de 2020 vai ser possível apanhar um táxi fluvial entre Lisboa (Membro Efetivo da UCCLA) e Almada (Membro Associado da UCCLA), graças à construção de um novo cais para a atividade marítimo-turística integrado na reabilitação da estação Sul e Sueste no Terreiro do Paço, em Lisboa.
Lisboa, dentro de sete meses, contará com um pequeno jardim frente à Estação Sul-Sueste e à saída do Metro do Terreiro do Paço. No Cais das Colunas será limpa toda a parte do rio Tejo.
O Novo Cais de Lisboa, que contará com um investimento total de 27 milhões de euros, foi apresentado pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina. Deste valor, 16 milhões pertencem ao fundo de desenvolvimento turístico e os restantes 11 milhões de euros serão entregues pela Associação de Turismo de Lisboa.
O presidente da autarquia esclareceu que vai acontecer “a devolução da Doca da Marinha às pessoas e à cidade”, sendo que até à data, este “era um espaço vedado com um muro alto e uma vedação por cima, que era uma área destinada às operações da Marinha portuguesa no Tejo, em matéria de combate à poluição”.
No interior da estação, haverá um centro de exposições sobre o Rio Tejo.
Com os trabalhos de reabilitação da Doca da Marinha, o espelho de água vai receber embarcações tradicionais para passeios turísticos e criadas duas zonas verdes.
No espaço ficará ancorado o antigo navio bacalhoeiro Creoula. A faina do bacalhau contará também com um centro de exposições no Terreiro do Paço.
A reabilitação da frente de rio daquela que é considerada a sala de visitas da capital prevê também a criação de uma ciclovia que integrará um projeto mais vasto de 60 quilómetros, entre Vila Franca de Xira e o Guincho (Cascais). Fernando Medina disse não ter dúvidas que esta "será uma das mais belas ciclovias do mundo".
O município e a Associação de Turismo têm, ainda, identificadas zonas para a instalação ou aproveitamento de pontões, como Alcântara, Belém, Cais do Sodré, Algés e Parque do Trancão, sendo que a identificação de infraestruturas na Margem Sul do Rio Tejo deverá ser feita com a Administração do Porto de Lisboa e os respetivos municípios, nomeadamente do Seixal, Barreiro, Montijo, Moita e Alcochete.