O Governo de Cabo Verde mobilizou 123 mil contos do Fundo Nacional de Emergência para apoiar medidas sociais, com especial incidência em São Vicente (Membro Associado da UCCLA), depois da tempestade de 11 de agosto. Os contratos-programa para a execução das ações foram assinados no dia 24 de outubro.
Mais de mil famílias deverão beneficiar de apoio alimentar, mobiliário e equipamentos domésticos, pagamento de rendas, reabilitação de casas danificadas, subsídios de inclusão social, atribuição de habitações e serviços de apoio a cuidadores de pessoas dependentes.
Para concretizar as intervenções previstas, o Governo assinou, em São Vicente, contratos-programa com associações comunitárias, organizações de solidariedade social e empresas de fornecimento de produtos alimentares e de construção civil. A cerimónia foi presidida pela Secretária de Estado da Inclusão Social, Lídia Lima.
“Vamos ter num total de 1.020 famílias a serem beneficiadas com essas medidas, 500 famílias vão beneficiar de apoio alimentar, 270 famílias vão ter os seus equipamentos domésticos, aquelas famílias que perderam tudo, 126 famílias, terão as suas casas reabilitadas, 45 famílias ou indivíduos vão receber vão receber os serviços de cuidados e temos 70 pessoas que têm oportunidade para usufruir desse apoio com o arrendamento temporário”, aponta.
A governante informa que o subsídio de emergência, no valor de 25 mil escudos, já está a ser atribuído a nove famílias que perderam entes queridos durante a tempestade, um apoio que antecede a pensão social vitalícia do mesmo montante.
Mais de 70 famílias desalojadas continuam a viver em casas de familiares, mas o Governo garante que já estão em curso os processos de apoio para arrendamento temporário, até à atribuição de uma habitação definitiva.
“Nesse processo, vamos contar com o apoio dos serviços locais, nomeadamente a Câmara Municipal e outros serviços também para nos ajudarem a identificar essas casas, porque temos um problema aqui em São Vicente que é casas disponíveis para o arrendamento. Já temos cerca de 38 processos em andamento, acreditamos que vamos conseguir rapidamente encontrar formas de, dentro de uma ou duas semanas, já ter esse processo concretizado para essas 38 famílias. Relativamente as restantes famílias vamos ter que contar com todos para nos ajudarem a encontrar casas”, referiu.
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