A Casa Roque Gameiro, na Amadora, tem patente, até julho de 2026, a exposição “Modelos Vivos da Lisboa Velha - Alfredo Roque Gameiro”, um tributo ao centenário do emblemático álbum “Lisboa Velha”, publicado em 1925. 

A exposição é promovida pelo Instituto de História da Arte (IHA) e pelo Gabinete de Estudos Olisiponenses da Câmara Municipal de Lisboa, em parceria com a Casa-Museu Roque Gameiro e a Câmara Municipal da Amadora (Membro Associado da UCCLA).

A mostra reúne cem ilustrações do artista - a cores e a preto e branco - que retratam com detalhe e ternura os bairros tradicionais, as ruas estreitas, as casas típicas e as figuras populares da capital do início do século XX.

Mais do que uma exposição histórica, esta é uma experiência de diálogo entre épocas. As obras originais são apresentadas lado a lado com fotografias de época provenientes de arquivos municipais e imagens atuais da cidade, permitindo ao visitante observar a evolução urbana, social e arquitetónica da Lisboa antiga para a Lisboa contemporânea. Este cruzamento entre arte e memória oferece um olhar único sobre o que mudou - e sobre o que permanece vivo na identidade da cidade.

A curadoria é da responsabilidade de Margarida Elias e Joana d’Oliva Monteiro, com contributos de investigadores especializados no território lisboeta. O projeto sublinha a importância do legado artístico de Alfredo Roque Gameiro e destaca o papel da arte como forma de preservar, reinterpretar e valorizar o património cultural.

Integrada na programação do Amadora em Festa, que celebra o 46.º aniversário do município, a exposição reforça também a vocação cultural da Casa Roque Gameiro, um edifício emblemático que acolhe regularmente iniciativas artísticas, educativas e patrimoniais.

A entrada é gratuita.
 

Informações adicionais:

Local: Casa Roque Gameiro – Praceta 1.º de Dezembro, n.º 2, Amadora, Portugal
Horário: de terça a sábado das 10 às 17h30, e domingos das 14h30 às 17h30.

 
Mais informações sobre a Exposição “Modelos Vivos da Lisboa Velha – Alfredo Roque Gameiro”