As Conferências de Lisboa trouxeram pela terceira vez ao auditório da Fundação Calouste Gulbenkian um painel de especialistas que, durante dois dias, analisaram o “Desenvolvimento em tempos de incerteza” e onde se abordaram temas como o poder, a segurança, a globalização, o planeta, as pessoas e a Europa. 

 

A sessão de abertura, dia 3 de maio, contou com as intervenções do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, presidente das Conferências de Lisboa, Francisco Seixas da Costa, e Guilherme de Oliveira Martins, em representação da presidente da Fundação Calouste Gulbenkian.

 

    

 

O Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho, foi o moderador do painel sobre a “Segurança - Terrorismo e disputas estratégicas” que contou com as intervenções de Ivan Timofeev, Diretor de Programas do Conselho de Assuntos Internacionais da Rússia, Mary Kaldor, Professora na Escola de Economia e Ciência Política de Londres, e Ana Santos Pinto, Professora Auxiliar da Universidade Nova de Lisboa.

 

Os conflitos, as mortes, os traumas, as perspetivas dos países, a estratégia global foram os destaques das intervenções, não esquecendo a situação atual em alguns dos países, como a Síria. 

 

Vitor Ramalho relembrou a “circunstância que vivemos num mundo que não é bipolar, mas sim multipolar”, o que leva a que as respostas perante as ameaças das diferentes realidades tenham uma dimensão muito diferente. Salientou, ainda, a situação de África e dos países de língua oficial portuguesa - estes que representam a primeira língua mais falada no atlântico sul.

 

O responsável destacou, ainda, esta iniciativa como um passo importante e qualitativo.

 

 

Declarações do Presidente da República de Portugal na sessão de abertura