Complexo dedicado à cooperação sino-lusófona em Macau

Complexo dedicado à cooperação sino-lusófona em Macau

A obra de conceção e construção do Complexo de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa vai nascer na Baía da Praia Grande, em Macau (Membro Efetivo da UCCLA), China, e terá um investimento de pelo menos 598 milhões de patacas (63 milhões de euros).
 
Nove propostas foram admitidas no concurso, com os valores entre 598 milhões e 1.060 milhões de patacas (entre 63 milhões e 111,7 milhões euros), informou a Direção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT).
 
O complexo, com uma área de aproximadamente 14.000 metros quadrados, que vai ser erigido na Baía da Praia Grande, junto à Assembleia Legislativa, destinar-se-á a atividades relacionadas com a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
 
O futuro complexo, além de ir ser o palco para o Fórum Macau, vai albergar o Centro de Exposição dos Produtos dos Países de Língua Portuguesa, um Centro de Serviço Empresarial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, bem como um de Formação e outro de Informações, além de um Pavilhão sobre Relações Económicas, Comerciais e Culturais entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
 
Vai também acolher o fundo chinês de mil milhões de dólares, destinado a investimentos de e para os países lusófonos, cuja sede passou de Pequim para Macau, funcionando desde 01 de junho no centro de apoio empresarial do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM).
 
A empreitada, com o prazo máximo de execução de 600 dias, deve arrancar ainda este ano, segundo a DSSOPT.
 
A China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) como plataforma para o reforço da cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que criou o Fórum Macau.
 
 
 
 
 
 
 
 
Publicado em 24-08-2017