Combate à malária em Angola ganha mais um aliado de peso

Combate à malária em Angola ganha mais um aliado de peso

A luta contra a malária conseguiu mais um aliado, um tipo de camisola impregnada com inseticida, cujo produto continua ativo até à centésima lavagem da peça de roupa. Dois hospitais da província de Luanda, em Angola, receberam camisolas impregnadas com inseticida como forma de combate à malária que assola Angola.
 
A camisola é produzida pela empresa portuguesa Smart Inovation que entregou, em parceria com a associação “Cultura+Comida”, uma doação aos hospitais Josina Machel e Geral de Luanda. Cada um dos hospitais recebeu duas mil camisolas e três mil repelentes para doentes internados. O gesto solidário para com os dois hospitais marcou o início de uma campanha antimalária, da associação “Cultura+Comida”, que se estende também à prevenção de outras doenças transmitidas pela picada de mosquitos.
 
Mário Brito, que representou a empresa Smart Inovation na entrega dos bens, disse que o repelente usado pela empresa tem a aprovação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O produto é fornecido a produtores têxteis para o incorporarem na produção de tecidos, fardamentos militares, lençóis e roupa hospitalares.
 
O produto pode ser utilizado na água para a limpeza diária de moradias e instituições e ainda misturado na tinta quando se quiser pintar alguma parede, permanecendo o efeito da substância durante quatro anos. Ainda a título de exemplo, Mário Brito disse que, quando o repelente é colocado durante a lavagem de roupas, como lençóis e uniforme hospitalares, as  peças podem ser lavadas mais de 20 vezes sem a necessidade de colocação  de repelente.
 
 
 
 
 
 
Publicado em 12-04-2017