Braga e Guimarães formalizam Programa Intermunicipal dos Sacromontes
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Publicado em 19-06-2018
Os Municípios de Braga (Membro Associado da UCCLA) e Guimarães (Membro Efetivo da UCCLA), em Portugal, assinaram um protocolo relativo ao Programa Intermunicipal dos Sacromontes, dia 18 de junho.
Este é um projeto pioneiro a nível nacional que representa a união das duas autarquias na concertação de ações que visam a promoção e qualificação de um território, com 2500 ha, pontuado por um conjunto de símbolos identitários notáveis: Santuário do Bom Jesus do Monte, Santuário do Sameiro, Capela de Santa Maria Madalena, Capela de Santa Marta do Leão e povoados castrejos de Santa Marta das Cortiças, Briteiros e Sabroso.
“Há uma estreita cooperação entre os Municípios de modo a potenciar as valências comuns e para bem de uma região. Este programa permitirá os dois Municípios apresentarem em conjunto candidaturas aos fundos europeus no sentido de procedermos à reabilitação do ponto de vista ambiental e a preservação dos equipamentos culturais existentes”, apontou Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães.
Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, referiu que este é um programa com o objetivo claro de preservar e valorizar este espaço notável que une os dois Concelhos, ativos únicos do ponto de vista ambiental, cultural, histórico, económico e turístico que é necessário potenciar no futuro. “É uma iniciativa marcante pelo seu carácter inovador e pela expectativa e entusiasmo que envolve todo o processo. Braga e Guimarães são referências nacionais e internacionais em diversos domínios, pelo que têm muito a ganhar ao trabalharem em conjunto, sendo esta a ação mais visível desse esforço de concertação”, referiu o autarca Bracarense que aproveitou o momento para lançar o repto aos agentes económicos para se mobilizarem em torno dos objetivos propostos por este programa.
Os Municípios de Guimarães e Braga determinaram como principais objetivos a alcançar: a segurança de pessoas e bens, a proteção de bens patrimoniais incluindo a proteção e valorização da área florestal que envolve os espaços sagrados ou sacralizados através de uma estratégia de defesa contra incêndios; a valorização, reabilitação, restauro e promoção do património construído e natural; a definição dos mecanismos de operacionalização do Programa, através da determinação de ações para a gestão ativa e valorização da paisagem florestal e a promoção de modo integrado de toda a área e de todos os recursos, como conjunto de elevado valor patrimonial e turístico.