A cidade de Bolama (Membro Efetivo da UCCLA), na Guiné-Bissau, recebeu uma equipa de médicos voluntários portugueses com o objetivo de resolverem os problemas de saúde local.
 

O défice de médicos é muito elevado, havendo apenas um médico para 8000 habitantes e nem sequer é cirurgião. Mesmo que fosse, ali não há bloco operatório, nem meios de diagnóstico, nem análises.
 

A unidade de saúde já fechou há anos e o que agora se chama de hospital é o conjunto de pavilhões do antigo quartel português, do tempo colonial, onde quatro médicos do Centro Hospitalar do Porto passaram dez dias a ajudar diversas pessoas.
 

Natural da Guiné-Bissau, mas formado e residente em Portugal há vários anos, Ricardo Sanhá criou uma fundação com o seu nome através da qual, desde 2009, angaria fundos e financia viagens de médicos portugueses até ao país onde nasceu. Com a missão, que decorreu de 20 de abril a 6 de maio, já lá vão onze e além da equipa deslocada até à ilha de Bolama, uma outra realizou 18 cesarianas no Hospital de Cumura, perto da capital, "que de outra forma se poderiam ter complicado".