Começou, no dia 15 de abril, o recenseamento eleitoral em Moçambique tendo em vista as eleições gerais de 15 de outubro. O Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) prevê o registo mais de 7.3 milhões de novos eleitores.
O recenseamento vai durar 45 dias e está orçado em 4.000 milhões de meticais.
O presidente da Comissão Nacional de Eleições de Moçambique, Abdul Carimo, garante que a zona centro do país, fustigada pelo ciclone Idai, não ficará de fora do processo: “Todos os cidadãos moçambicanos com idade eleitoral que ainda não se tenham recenseado em 2018, que tenham perdido os seus cartões do processo anterior, que pretendam modificar ou tenham o seu nome mal escrito, que queiram proceder com a transferência por mudança de residência, são chamados a tomar parte deste processo. (…) Temos estado a testemunhar, com muita satisfação, a coragem e a força que [os habitantes das zonas afectadas pelo ciclone Idai] têm demonstrado na reconstrução de tudo que a força do Idai destruiu”.
As eleições gerais em Moçambique estão marcadas para 15 de outubro de 2019. Sufrágio que deverá escolher o Presidente da República, os parlamentares e, pela primeira vez, os governadores das 11 províncias, que deixam de ser nomeados pelo poder central.