Município de Maputo apoia famílias vítimas do desabamento de lixeira

Município de Maputo apoia famílias vítimas do desabamento de lixeira

Um total de 103 famílias estão a receber apoio num centro de acolhimento montado pelo Conselho Municipal de Maputo (Membro Efetivo da UCCLA), em Moçambique, que foram vítimas do desabamento da maior lixeira do município, ocorrido no dia 19 de fevereiro. 
 
O Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho, já contatou o autarca de Maputo manifestando a sua solidariedade e votos de pesar pela morte dos cidadãos de Maputo.
 
São 103 famílias que estão a receber apoio num centro de acolhimento montado pelo município de Maputo, depois de terem perdido a casa e familiares no desabamento de parte da lixeira de Hulene.
 
As operações de busca por sobreviventes terminaram sem que fossem encontrados mais corpos, referiu a delegada do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), Fátima Belchior. O acidente provocou 17 mortos e há ainda cinco feridos internados no hospital central da capital de Moçambique.
 
O Conselho Municipal de Maputo evacuou a cintura de habitações precárias encostada ao sopé da lixeira e anunciou a sua demolição, garantindo alojamento e apoio temporário e oferecendo terrenos e materiais de construção às famílias noutros locais.
 
Noutras ocasiões em que a zona foi evacuada, a população acabou por voltar a construir no local, mas João Mucavele, diretor municipal de Salubridade, referiu que desta vez, se necessário, vai ser usada a força para evitar a reocupação. O Governo recomendou que o conselho municipal feche o quanto antes a lixeira.
 
Um aterro está projetado para Matlamele, na vizinha cidade da Matola, para receber o lixo depositado diariamente em Hulene e devia ter entrado em funcionamento há dois anos, mas continua por concluir.
 
 
 
 
 
 
 
Publicado em 21-02-2018