Câmara de Lisboa atribui apoio financeiro à UCCLA

Câmara de Lisboa atribui apoio financeiro à UCCLA

A UCCLA e a Câmara Municipal de Lisboa (CML) assinaram, dia 3 de julho, um Contrato-Programa com vista à atribuição de apoio financeiro.
 
O acordo agora firmado - e assinado pelo Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho, e vereador Carlos Manuel Castro, da área das Relações Internacionais da CML -, no valor de 81.000€ (oitenta e um mil euros), destina-se à concretização e realização de diversos projetos e atividades levadas a cabo pela UCCLA.
 
    
 
    
 
 
De acordo com Vitor Ramalho este apoio destina-se à “prossecução das atividades que a UCCLA, anualmente, desenvolve”, destacando algumas delas em conjunto com a autarquia de Lisboa como a reunião sobre segurança com a UNICRI (Instituto Inter-regional de Pesquisas de Crime e Justiça) - que contou com a presença de representantes das cidades de Bissau, Água Grande, Maputo e Praia -, o Festival de Lusofonia de Lisboa – com exposições, música, gastronomia, moda, etc –, as redes temáticas realizadas em Angra do Heroísmo e Cascais, etc.
 
O responsável agradeceu todo o apoio dado pelo vereador Carlos Manuel Castro, que “tem sido inexcedível na cooperação connosco” e muito tem contribuído para reforçar o trabalho da UCCLA.
 
A mudança das instalações da sede da UCCLA, prevista para janeiro, foi abordada pelo Secretário-Geral. Esse novo local, partilhado com a Casa da América Latina, irá “propiciar a realização de um conjunto de iniciativas que aqui serão difíceis de concretizar”, como seminários, colóquios, exposições e reuniões.
 
O vereador Carlos Manuel Castro salientando a consolidação da imagem da UCCLA em Lisboa acrescentou, ainda, o conhecimento que vai tendo dos “vários e bons projetos que a UCCLA desenvolve… podem parecer menores aqui à escala de Lisboa, ou à escala de Portugal, mas quando estamos no terreno percebemos bem a importância que a UCCLA desenvolve, sobretudo no mundo dos PALOP, e no universo lusófono”. 
 
“Se a UCCLA hoje tem um trabalho consolidado na dimensão lusófona, se hoje começa a ter um trabalho consolidado na cidade de Lisboa – onde muito concorreu a Casa dos Estudantes do Império, assim como o Festival da Lusofonia – deve-se a quem aqui diariamente está a trabalhar, em prol de um projeto que não tem fronteias, pelo contrário, aqui as fronteiras não existem e sabemos bem das dificuldades sobretudo no âmbito geográfico”, salientando que uma das linhas do mandato autárquico referia-se à consolidação da UCCLA. 
 
Para o vereador a “UCCLA tem vindo a crescer nos últimos tempos” e no âmbito da política externa da Câmara Municipal de Lisboa há 3 pilares incontornáveis: o europeu (fundos comunitários, projetos e parcerias nas várias cidades europeias), o da lusofonia (característico da cidade de Lisboa) e o da América Latina. Esta junção (da UCCLA e da Casa da América Latina) poderá “trazer, sobretudo, ganhos para os dois lados, nessa lógica das sinergias”. 
 
Para o autarca “há aqui uma janela de oportunidade para desenvolvermos um projeto pioneiro à escala global” e que com o projeto da UCCLA podemos “dar o exemplo ao resto do continente africano, com o desenvolvimento de políticas locais que sirvam, sobretudo, os interesses das populações, dotando os meios humanos dos municípios de mais conhecimentos e técnicas para lidar com os novos riscos”.
 
Carlos Manuel Castro concluiu que “quando a UCCLA e a Câmara estão em sintonia e se empenham, os resultados são benéficos para todos”.
 
 
O apoio dado pela autarquia irá ser canalizado para a homenagem à Casa dos Estudantes do Império, para projetos na área da formação, da recuperação do património edificado e imaterial, do apoio a atividades empresarias, da melhoria das condições de saúde pública, da concretização das redes temáticas, da promoção da multiculturalidade, entre outros.
 
 
 
 
Publicado em 03-07-2015