UCCLA acolhe o lançamento do livro “Poemas em Tempo de Guerra”
Portugal

UCCLA acolhe o lançamento do livro “Poemas em Tempo de Guerra”

Sáb, 03/02/2018 - 17:00 a Sáb, 03/02/2018 - 17:00
Terá lugar no dia 3 de fevereiro, pelas 17 horas, o lançamento do livro “Poemas em Tempo de Guerra” da autoria de Filomena Afonso, no auditório da UCCLA. 
 
O livro tem prefácio do Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho.
 
 
 
Biografia da autora:
 
Filha de pais portugueses, Filomena Cruz nasceu em Angola, tem 64 anos. É casada, tem uma filha e dois netos. Fez o ensino secundário em Benguela. Ingressou no Curso de Fisioterapia em 1972, tendo terminado em 1975.
Apaixonada por música clássica e, sobretudo, tocada a piano, em 1973, inicia um curso de piano do Conservatório de Música de Luanda, onde viria a permanecer dois anos.
Seguidamente inicia a sua atividade profissional no Centro de Medicina Física e de Reabilitação, em Luanda, atividade que é interrompida após o 25 de Abril. Em 1975 vem para Portugal.
É, atualmente, fisioterapeuta e empresária, tendo a seu cargo a direção da clínica que gere. Tem no doente, a sua prioridade. É a sua convicção que “A persistência é o caminho para o êxito”.
 
 
Sobre o livro:
 
“Vivem-se paixões inesperadas em todas as guerras mesmo quando a questão amorosa surge apenas de passagem. A referência ao correio, à saudade, ao terror da traição, à solidão dos afectos, tem sido uma consequência assinalável.
 
Quando são abordadas as relações amorosas ocorridas no período da Guerra Colonial, por norma, há no nosso País, uma literatura de raiz acentuadamente autobiográfica. A literatura de autoria feminina, situando-se do lugar das mulheres - o lugar das esperas -, aborda mais especificamente a relação, na retaguarda da guerra, quase unicamente no território das ex-colónias.
 
A literatura de autoria masculina, relatando as experiências dos homens no terreno do combate, contém muitas referências sobre as relações amorosas. E não raramente com uma maior abrangência, porque inclui não só o modo como os homens vivem a ausência das mulheres, postos à prova em situações limite, mas também o relacionamento com as mulheres das colónias.
 
A escrita feminina consagra o tempo reencontrado, como se fosse a reabertura de uma ferida de impossível cicatrização, imersão da memória.”
 
 
 
Morada: 
 
Avenida da Índia, n.º 110 (entre a Cordoaria Nacional e o Museu Nacional dos Coches), em Lisboa
Autocarros: 714, 727 e 751 - Altinho, e 728 e 729 - Belém
Comboio: Estação de Belém
Elétrico: 15E - Altinho 
Coordenadas GPS: 38°41’46.9″N 9°11’52.4″W
 
Publicado em 11-01-2018